Um Sonho Tecido em Palavras: A Gênese do ICPB
Em tardes de sol que se infiltravam pelas janelas da casa do Professor Pedro, a psicanálise ganhava contornos mais definidos. Nas trocas de ideias com Ronaldo de Mattos, um futuro se desenhava, traçado pelas linhas tênues de um projeto de pesquisa. Palavras como sonho, investigação e compartilhamento se entrelaçavam, tecendo um tapete de possibilidades.
Dois anos se passaram, e a cada sexta-feira, às 19h30, a casa do Professor se transformava em um templo do conhecimento. O grupo de estudo, inicialmente um sonho, ganhava vida, pulsando com as inquietações e as descobertas de cada encontro. As noites se prolongavam, embaladas por debates acalorados e reflexões profundas.
Em meio a esse fervor intelectual, uma semente foi plantada: a criação de um Instituto. O Professor Pedro, visionário e incansável, viu em Ronaldo o líder que esse projeto necessitava. Um novo capítulo se abria, e com ele, a responsabilidade de dar forma a um sonho coletivo.
O Instituto Círculo Psicanalítico de Brasília, nascido nas conversas e nos estudos, encontrava seu primeiro lar na casa do Professor. Aos poucos, novos psicanalistas se juntavam ao grupo, enriquecendo as discussões e expandindo os horizontes.
E assim, em meio a livros, sofás confortáveis e a paixão pela psicanálise, o ICPB se consolidava. Uma história que transcende as paredes de uma casa, para se tornar um marco na trajetória da psicologia clínica no Brasil. Um legado construído a muitas mãos, onde cada encontro, cada debate, cada descoberta, era um tijolo a mais nessa edificação do conhecimento.
O Instituto Círculo Psicanalítico de Brasília, com sua aura de sabedoria e acolhimento, tornou-se o berço de uma nova geração de pensadores e terapeutas.
As primeiras turmas, como brotos delicados, buscavam a luz do conhecimento. Em salas repletas de livros e sofás confortáveis, a teoria psicanalítica era desvendada, revelando os mistérios da alma humana. Cada encontro era um banquete para a mente, onde ideias se cruzavam e novas conexões se estabeleciam.
Os professores, mestres jardineiros, cultivavam com paciência e dedicação o crescimento de seus alunos. As aulas eram como regas, alimentando a sede por compreender o inconsciente. As discussões, como podas, moldavam os pensamentos, eliminando o que era supérfluo e fortalecendo o que era essencial.
Os alunos, por sua vez, eram os jardineiros de si mesmos. Cavavam fundo em suas próprias almas, buscando as raízes de seus desejos e medos. Plantavam as sementes da autoconsciência, regavam com a análise e colhiam os frutos da transformação.
A cada turma que se formava, o jardim da psicanálise se expandia. Novas flores desabrochavam, espalhando a fragrância do conhecimento e da cura. E assim, o ICPB, como um oásis no deserto da alma, continuava a nutrir e a transformar vidas.
Um canto de esperança, onde a psicanálise encontra seu eco, e onde os sonhos se transformam em realidade.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que trilharam os caminhos da psicanálise, buscando a compreensão de si mesmos e do outro.
Aos professores, nossa gratidão por compartilharem seus conhecimentos e por inspirarem novas gerações.
Aos alunos, nossos parabéns pela jornada e por se tornarem agentes de transformação.
Que a psicanálise continue a florescer e a iluminar nossos caminhos.
E que o ICPB siga sendo um farol para todos aqueles que buscam a cura e o autoconhecimento.
Em meio às profundas discussões sobre a psique humana, nas salas quentes e acolhedoras do ICPB, um outro tipo de vínculo se fortalecia: a amizade. Mais do que colegas de estudo, os participantes das primeiras turmas foram tecendo laços profundos e duradouros, baseados em uma compreensão mútua e em uma jornada compartilhada de autodescoberta.
As conversas, que se estendiam muito além das horas de aula, revelavam as mais diversas facetas da alma humana. Em momentos de vulnerabilidade e de celebração, os amigos encontravam um porto seguro nos olhares e nas palavras um do outro. A confiança, construída a partir da escuta atenta e do respeito pelas diferenças, era o alicerce dessa amizade singular.
Os encontros, antes pontuais e programados, tornaram-se indispensáveis. A necessidade de compartilhar as experiências, os insights e os desafios da vida cotidiana impulsionava os amigos a buscarem a companhia uns dos outros. Em jantares, passeios e longas conversas, a amizade se fortalecia, nutrindo a alma e oferecendo um refúgio do mundo.
Assim como as plantas que se entrelaçam em busca de luz e água, as amizades forjadas no ICPB cresceram e se fortaleceram, criando um ecossistema de apoio e crescimento mútuo. A jornada psicanalítica, que inicialmente era individual, tornou-se um caminho compartilhado, onde cada um se beneficiava do conhecimento e da experiência do outro.
Um jardim florido, onde as amizades se entrelaçam, nutrindo a alma e transformando a vida.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que encontraram em seus colegas de estudo uma família escolhida.
Aos amigos, nossa gratidão por compartilharem seus corações e por tornarem a jornada mais leve e mais bonita.
Que a amizade continue a florescer e a iluminar nossos caminhos.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade e o conhecimento se encontram.
Os corredores do Instituto, que já ecoavam com as vozes ansiosas por conhecimento, passaram a vibrar com o som de risadas e conversas mais leves. Os almoços e as confraternizações, que surgiram espontaneamente, tornaram-se um ritual sagrado, um momento de pausa e celebração da jornada compartilhada.
Em mesas fartamente adornadas com as mais variadas iguarias, a comida era apenas um pretexto para aprofundar os laços e fortalecer a comunidade. As conversas, que antes se concentravam nas teorias psicanalíticas, agora se expandiam para outros temas, revelando as mais diversas facetas da personalidade de cada um.
A cozinha, que antes era um espaço reservado aos preparativos das refeições, transformou-se em um palco para a expressão da criatividade e do afeto. Os alunos, munidos de receitas familiares e de ingredientes exóticos, preparavam pratos que evocavam memórias e histórias de vida. Os professores, por sua vez, contribuíam com seus conhecimentos sobre a cultura alimentar e a importância dos rituais à mesa.
Um banquete para a alma, onde a comida era apenas um pretexto para celebrar a vida e a amizade.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que transformaram os almoços e as confraternizações em momentos inesquecíveis.
Aos cozinheiros, nossa gratidão por nutrirem nossos corpos e nossas almas.
Aos conversadores, nossos parabéns por tornarem cada encontro único e especial.
Que a tradição dos almoços e das confraternizações continue por muitos anos, fortalecendo os laços e alimentando a alma.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a gastronomia se encontram.
Em um banquete para a alma, onde a comida era apenas um pretexto para celebrar a vida e a amizade.
Que este tempo seja um tributo a todos aqueles que transformaram os almoços e as confraternizações em momentos inesquecíveis.
Aos cozinheiros, nossa gratidão por nutrirem nossos corpos e nossas almas.
Aos conversadores, nossos parabéns por tornarem cada encontro único e especial.
Que a tradição dos almoços e das confraternizações continue por muitos anos, fortalecendo os laços e alimentando a alma.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a gastronomia se encontram.
Em um banquete para a alma, onde a comida era apenas um pretexto para celebrar a vida e a amizade.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que transformaram os almoços e as confraternizações em momentos inesquecíveis.
Aos cozinheiros, nossa gratidão por nutrirem nossos corpos e nossas almas.
Aos conversadores, nossos parabéns por tornarem cada encontro único e especial.
Que a tradição dos almoços e das confraternizações continue por muitos anos, fortalecendo os laços e alimentando a alma.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a gastronomia se encontram.
Em um banquete para a alma, onde a comida era apenas um pretexto para celebrar a vida e a amizade.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que transformaram os almoços e as confraternizações em momentos inesquecíveis.
Aos cozinheiros, nossa gratidão por nutrirem nossos corpos e nossas almas.
Aos conversadores, nossos parabéns por tornarem cada encontro único e especial.
Que a tradição dos almoços e das confraternizações continue por muitos anos, fortalecendo os laços e alimentando a alma.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a gastronomia se encontram.
Em um banquete para a alma, onde a comida era apenas um pretexto para celebrar a vida e a amizade.
Que este poema seja um tributo a todos aqueles que transformaram os almoços e as confraternizações em momentos inesquecíveis.
Aos cozinheiros, nossa gratidão por nutrirem nossos corpos e nossas almas.
Aos conversadores, nossos parabéns por tornarem cada encontro único e especial.
Que a tradição dos almoços e das confraternizações continue por muitos anos, fortalecendo os laços e alimentando a alma.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a gastronomia se encontram.
Em meio às profundas discussões sobre o inconsciente, os desejos e as defesas, um apelido peculiar surgiu para designar o Professor Ronaldo de Mattos: "malvado favorito" ou "meu interdito favorito". À primeira vista, a escolha pode parecer paradoxal, mas ao mergulharmos no universo simbólico da psicanálise, encontramos uma rica simbologia por trás dessas palavras.
O Malvado: O termo "malvado" não deve ser entendido em seu sentido literal, mas sim como uma representação do que é proibido, do que desafia as normas e as convenções. Na psicanálise, o mal é frequentemente associado ao desejo, ao impulso e ao inconsciente. Ao chamar o professor de "malvado", os alunos não o estavam julgando, mas sim reconhecendo seu papel de desafiar seus pensamentos e de os conduzir a um confronto com seus próprios limites.
O Favorito: Ao mesmo tempo em que era "malvado", o professor era também "favorito". Essa aparente contradição revela a complexidade dos sentimentos que os alunos nutriam por ele. A figura do "malvado favorito" evoca a figura do pai, que ao mesmo tempo que impõe limites, é objeto de amor e admiração.
O Interdito: O termo "interdito" remete àquilo que é proibido, mas que, por isso mesmo, exerce um grande fascínio. Ao chamar o professor de "meu interdito favorito", os alunos estavam expressando o prazer que sentiam em confrontar seus próprios limites e em explorar os territórios proibidos da mente.
A Imagem Carinhosa: O apelido "malvado favorito" era, portanto, uma forma carinhosa e respeitosa de reconhecer o papel fundamental que o professor desempenhava em suas vidas. Ao desafiá-los, a questioná-los e a levá-los a pensar de forma crítica, o professor os ajudava a crescer e a se desenvolver como indivíduos.
Um jogo de palavras e de afetos, onde o amor e a admiração se misturam com o desejo de transgressão.
Que este poema seja um tributo à figura do professor, que ao mesmo tempo que educa, inspira e provoca.
Ao Professor Ronaldo, nossa gratidão por ter sido nosso "malvado favorito" e por nos ter ajudado a descobrir os nossos próprios "interditos favoritos".
Que a memória desse apelido continue a nos acompanhar, como um lembrete da importância de desafiar nossos próprios limites e de buscar sempre o conhecimento.
E que o ICPB siga sendo um espaço onde a amizade, o conhecimento e a transgressão se encontram.